Fui convidada para uma palestra sobre dificuldades alimentares, o assunto é ótimo e de muita importância, queria poder explicar aqui tudo o que aprendi nessa aula. Como o assunto é serio e deve ser repassado de forma correta, pedi para a Abbott um texto explicativo sobre a aula, é um pouco longo, porém muito importante.
esquisa
revela perfil das crianças com dificuldades alimentares no Brasil
De
984 mães consultadas, 51% afirmam que seus filhos possuem
dificuldade alimentar e, destas, 64% revelam que se preocupam com o
problema na vida da criança
São
Paulo, agosto de 2012 - A
Abbott acaba de realizar uma pesquisa com 984 mães, de todas as
regiões do Brasil, sobre o perfil de crianças com dificuldades
alimentares. De acordo com os resultados, a pesquisa revela que 51%
das mães consultadas alegaram encontrar dificuldades alimentares nos
filhos. A prevalência desse comportamento ocorre em crianças com
idade entre três e sete anos.
A
pesquisa ilustra os principais tipos de dificuldades na alimentação
dos pequenos. Das entrevistadas, 47% afirmam que a criança não come
toda a quantidade oferecida, 43% apontam que o filho não tem
interesse na comida e 40% destacam que a criança come sempre os
mesmos tipos de alimento. 64% das mães afirmam que se sentem
preocupadas com o problema do filho.
Para
as pessoas consultadas, 56% apontam o problema como comum e 89% como
uma fase temporária na vida da criança. A pesquisa revela ainda que
46% das mães atribuem o problema a um comportamento próprio da
criança, 10%, à influência da televisão e 17%, à falta de rotina
na hora das refeições. A demanda por ajuda do pediatra é uma das
alternativas citadas por 91% das entrevistadas.
Especialistas
indicam que crianças em fase pré-escolar têm maior probabilidade
de apresentar este comportamento. No início pode parecer normal,
entretanto é preciso prestar atenção para definir se o problema
persiste e se é intenso, pois ele pode levar à deficiência
nutricional.
Entre
as crianças que possuem dificuldade alimentar, a pesquisa destaca
que 73% não consomem verduras e legumes e 46% não ingerem frutas.
Outros indicadores revelam a falta de cereais, carne, peixe, leite e
outros produtos lácteos na dieta.
Dados
da pesquisa indicam que 33% das mães oferecem a comida preferida do
filho caso ele faça a refeição principal e 24% deixam a criança à
mesa até que ela termine a refeição. O levantamento também indica
que 70% das entrevistadas mencionam que a dificuldade alimentar da
criança atrapalha a relação entre mãe e filho.
Sobre
dificuldades alimentares na infância
Dificuldades
alimentares são comuns em crianças pequenas em todo o mundo e podem
persistir ao longo da infância. O termo pode ser usado para abranger
qualquer problema que afete negativamente o processo pelo qual pais
ou cuidadores fornecem alimentos e oferecem nutrientes para crianças
pequenas. Nem todas as dificuldades alimentares são as mesmas e pode
ser difícil reconhecê-las como um problema, em vez de uma fase.
Os
pais devem ficar preocupados quando o filho não ganha peso, não
come muitos tipos de alimentos de certas texturas ou consistências,
recusa-se a comer todos os alimentos em um grupo de alimentos,
perturba as refeições familiares com seu comportamento na hora de
comer ou quando quer comer, mas parece incapaz.
Toda
criança precisa de uma nutrição completa e equilibrada, incluindo
quantidades adequadas de água, carboidratos, proteínas, gorduras,
vitaminas e minerais, para crescer e se desenvolver em um ritmo
saudável. As necessidades nutricionais dependem de quão grande e
ativa uma criança é e podem variar de pessoa para pessoa.
Ajudar
a criança a aprender a comer bem pode ser um processo difícil, mas
é importante para garantir o recebimento dos nutrientes certos para
que ela cresça saudável, forte e inteligente.
Tal
como acontece com outros problemas de comportamento, a abordagem para
lidar com as dificuldades alimentares pode variar entre as crianças.
O tempo que uma criança pode levar para experimentar novos alimentos
e superar problemas de alimentação pode variar. Os pais devem
trabalhar em estreita colaboração com o pediatra para garantirem
que o plano seja adequado para a saúde e o bem estar da criança.
Especialistas
indicam seis passos para ajudar a criança a desenvolver hábitos
alimentares saudáveis. Os pais devem gerenciar a hora da refeição,
aprender a entender os sinais de apetite do filho, escolher alimentos
saudáveis, criar o hábito de se sentarem à mesa na hora da
refeição, identificar o seu estilo de alimentação e oferecer
novos alimentos constantemente.
1 comentários:
Muito bom Thais!
Alimentação é algo crucial... ela terá consequências para toda a vida.
beijao
Lele
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