29 março, 2013

Teste da orelhinha

Mais um pouco das informações sobre audição!

    Audição x bebês – “Teste da Orelhinha”

Todo mundo conhece o “teste do pezinho”, que é feito nas maternidades para investigar uma doença chamada fenilcetonúria. Desde 2010, tornou-se obrigatório fazer nas maternidades o “teste da orelhinha”, apelido dado ao exame Emissões Otoacústicas. Infelizmente, essa obrigatoriedade não está sendo cumprida como deveria e muitos bebês ainda estão saindo das maternidades sem a correta detecção precoce de perdas auditivas, o que compromete o futuro de toda a família.Pesquisas mostram que qualquer recém-nascido pode apresentar um problema auditivo no nascimento ou logo após, mesmo que não haja casos de surdez na família ou nenhum fator de risco aparente. Estima-se que  1 a 3 em cada 1.000 crianças nasce com alguma deficiência auditiva, o que é muito mais comum que a fenilcetonúria diagnosticada pelo teste do pezinho – 1 a cada 12.000 bebês).
Como a perda auditiva não provoca dor, não dá sinais visíveis e o bebê não pode se expressar, ela pode passar despercebida. Em crianças após os 4 anos, já dá para fazer a audiometria, que é o teste de audição padrão, mas na maternidade e nos primeiros anos de vida, o exame de escolha é o teste da orelhinha.
Para se ter uma ideia, o exame é feito com o bebê dormindo e dura cerca de 1 a 2 minutos. Coloca-se uma sondinha no canal do ouvido que emite alguns sons e registra se o ouvido os está captando.
Passar no teste da orelhinha feito na maternidade é importante. Mesmo assim, se o bebê faz parte de algum grupo de risco para surdez, ele precisará de outras avaliações auditivas. É que, além da surdez congênita (quando o bebê já nasce com o problema) - parcial ou total - existe a surdez adquirida. Alguns fatores podem determinar esse grupo:
-Histórico familiar de outras crianças que tiveram perda de audição; 
-Nascem com doenças ou síndromes que prejudicam a formação do crânio;
- Têm icterícia (pele e olhos amarelados) a ponto de precisar de transfusão de sangue;
- Nascem com menos de 1,5Kg;
- Ficaram internados em UTI Neonatal por mais de cinco dias;
- Tiveram meningite bacteriana, otites ou outras infecções;
- Passaram por complicações no parto;
- - Mães que ingeriram medicações tóxicas para o ouvido, como aminoglicosídeos;
- Mães que tiveram rubéola, toxoplasmose, sífilis, citomegalovirus ou HIV durante a gestação.
Mas fique atenta, a perda auditiva adquirida pode surgir a qualquer momento da infância, observe bem as reações da criança aos sons a que ela for exposta, desconfie na demora da fala, no volume da televisão ou na dificuldade de entender o que os outros dizem (“o quê?”, “hã?”).
Se seu filho já é mais crescidinho, a perda auditiva pode ser causada também pelo som alto e uso excessivo do fone de ouvido e pode causar baixo rendimento ou déficit de aprendizado. Por isso é importante realizar audiometria. Quanto antes o problema for detectado, maiores as chances de reversão do quadro. 

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